Se bem que o lema “o trabalho é a melhor distracção”, sugerido pelo Comandante Carvalho para o PAD, fosse motivo de comentários brincalhões do estilo “então prefiro morrer chateado, mas à boa vida”, a verdade é que quando ocupados, nem dávamos pelo tempo que tão lentamente ia passando.
Nesse sentido houve a decisão de fazer coisas que deixassem a nossa marca.
Uma delas foi a ferramentaria.
Nesse sentido houve a decisão de fazer coisas que deixassem a nossa marca.
Uma delas foi a ferramentaria.
Outra foi a Secção de Peças.
A quando da recepção da unidade, que havia de gerar o episódio da subscrição da relação sustentada no aperto de mão entre os dois comandantes, surgiu também aos nossos olhos uma secção de peças em estado caótico, quanto a organização.
Ficando responsável da mesma, o Miguel Anjos escolhe a sua equipa e decide em primeiro lugar meter ordem na forma como as pessoas se abasteciam das peças, obrigando à apresentação de requisição para que qualquer uma dali saísse.
Naturalmente que esta decisão não agradou aos que, aproveitando a confusão, iam tirando partido dela.
Depois avançou para nova etapa na sua organização, construindo as prateleiras e os cacifos que iriam permitir seleccionar, identificar e armazenar todas as peças.
A seguir levantou-se a questão da segurança, face ao valor das existências em armazém, e para resolver o problema foi reforçada a estrutura daquele espaço.
Finalmente, havia que dar à secção uma imagem exterior mais decente e, nesse sentido, se construiu uma estrutura metálica concebida para ser envidraçada.
Todas estas transformações levaram o seu tempo, mas a meio da comissão era possível ter a funcionar uma secção de peças que era também motivo de orgulho.
A terceira foi o Bar.
Ficando responsável da mesma, o Miguel Anjos escolhe a sua equipa e decide em primeiro lugar meter ordem na forma como as pessoas se abasteciam das peças, obrigando à apresentação de requisição para que qualquer uma dali saísse.
Naturalmente que esta decisão não agradou aos que, aproveitando a confusão, iam tirando partido dela.
Depois avançou para nova etapa na sua organização, construindo as prateleiras e os cacifos que iriam permitir seleccionar, identificar e armazenar todas as peças.
A seguir levantou-se a questão da segurança, face ao valor das existências em armazém, e para resolver o problema foi reforçada a estrutura daquele espaço.
Finalmente, havia que dar à secção uma imagem exterior mais decente e, nesse sentido, se construiu uma estrutura metálica concebida para ser envidraçada.
Todas estas transformações levaram o seu tempo, mas a meio da comissão era possível ter a funcionar uma secção de peças que era também motivo de orgulho.
A terceira foi o Bar.
E havia de ser este a tornar-se o local mais apetecido, dentro do BCAÇ.13.
Situava-se nas traseiras das instalações do PAD, aproveitando-se o espaço duma arrecadação que foi ampliada e devidamente adaptada.
O balcão foi feito em ferro forjado, saído das mãos de um artista nesta matéria: o Moutinho.
Tinha a forma arredondada, mas a parte da frente era ainda forrada com aduelas de pipos do vinho, cravejadas e envernizadas.
Tal qual um bar citadino, junto ao mesmo foram colocados bancos de pé alto, chumbados no chão.
O restante mobiliário, como mesas e cadeiras, era também feito em ferro forjado.
Para completar esta obra tão emblemática para o PAD, invejável para qualquer espaço onde uma actividade exclusiva fosse exercida, a sua decoração foi primorosa.
Os motivos tinham como base uma figura de humor publicada numa revista militar de então, chamada Zé da Fisga.
Mas a razão para nos sentirmos bem no bar do PAD, não era apenas a do ambiente criado.
Havia outro motivo, este relacionado com a gastronomia - as sandes de leitão feitas pelo Estima.
Oriundo da região da Bairrada e conhecedor de como se prepara o leitão assado, não tardou em construir um forno no quintal da casa do Chefe Carvalho, preparando aí os petiscos que haviam de ser servidos no bar.
A origem dos leitões, essa é outra história.
Muitos e bons momentos se viveram naquele espaço, que deixou de ser apenas do PAD, para se tornar de todo o Batalhão.
No entanto, o orgulho era grande e era nosso, por termos uma sala de visitas tão agradável.
Lá ficou para outros.
Mas se tal fosse possível, bem me apetecia cortar aquele espaço, encaixotá-lo e trazê-lo comigo.
Situava-se nas traseiras das instalações do PAD, aproveitando-se o espaço duma arrecadação que foi ampliada e devidamente adaptada.
O balcão foi feito em ferro forjado, saído das mãos de um artista nesta matéria: o Moutinho.
Tinha a forma arredondada, mas a parte da frente era ainda forrada com aduelas de pipos do vinho, cravejadas e envernizadas.
Tal qual um bar citadino, junto ao mesmo foram colocados bancos de pé alto, chumbados no chão.
O restante mobiliário, como mesas e cadeiras, era também feito em ferro forjado.
Para completar esta obra tão emblemática para o PAD, invejável para qualquer espaço onde uma actividade exclusiva fosse exercida, a sua decoração foi primorosa.
Os motivos tinham como base uma figura de humor publicada numa revista militar de então, chamada Zé da Fisga.
Mas a razão para nos sentirmos bem no bar do PAD, não era apenas a do ambiente criado.
Havia outro motivo, este relacionado com a gastronomia - as sandes de leitão feitas pelo Estima.
Oriundo da região da Bairrada e conhecedor de como se prepara o leitão assado, não tardou em construir um forno no quintal da casa do Chefe Carvalho, preparando aí os petiscos que haviam de ser servidos no bar.
A origem dos leitões, essa é outra história.
Muitos e bons momentos se viveram naquele espaço, que deixou de ser apenas do PAD, para se tornar de todo o Batalhão.
No entanto, o orgulho era grande e era nosso, por termos uma sala de visitas tão agradável.
Lá ficou para outros.
Mas se tal fosse possível, bem me apetecia cortar aquele espaço, encaixotá-lo e trazê-lo comigo.
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