sexta-feira, 27 de março de 2009

A chegada a Angola

Aportámos em Luanda no dia 22 de Outubro, domingo.
Na véspera, ainda no mar, houve o jantar de despedida oferecido pelo comandante do N/M Niassa às “Forças Militares que se destinam à nossa Província de Angola”.
Recorda-se a ementa:- Creme Maria Luísa, Linguado Colbert, Perú à Niassa, Couve Flor ao natural. Quanto à sobremesa:- Queijo S.Jorge, Bávoro de baunilha, Amêndoa torrada, Melão e Café.

Em Luanda, à nossa espera, estavam alguns amigos e militares que iríamos render em Salazar. Os pontos de interesse para as tropas foram logo dados a saber:- B.O., Casa Branca e outros que tal. As fábricas da cerveja também foram logo referenciadas, pois uma visita à Cuca e Nocal impunha-se para breve. Encaminhados para o Grafanil, aí permanecemos até à viagem para Salazar, no comboio de linha estreita, cuja velocidade nas subidas permitia a saída para recolher um cacho de bananas ou um abacaxi e regressar ao comboio sem qualquer problema. Mas ainda em Luanda, aconteceram as visitas às fábricas de cerveja Cuca e Nocal.

Habituar os militares à cerveja da “província” era importante para os que a produziam e ambas as fábricas se excediam na forma de a promover.
E verificaram-se então os encharcamentos que haviam de proporcionar uma grande “instabilidade no terreno” que o pessoal pisava, a fazer lembrar a ondulação em alto mar, ou ainda os pedidos de socorro, “chamando pelo gregório”.

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