Ao longo do serviço militar, iniciado na incorporação, depois recruta e por aí fora, até final, havia a oportunidade de conhecer verdadeiros artistas em diversos campos.
Recordo um hipnotizador, com sessões e espectáculos verdadeiramente apaixonantes, e um conterrâneo oriundo de uma longa família de onze irmãos, todos com dote especial para a música, que acompanhei para todo o lado enquanto estivemos juntos, aproveitando a boleia para os concertos e festas que ele animava.
Recordo ainda alguns desportistas profissionais, como os guarda-redes Brassard e Zé Domingues, e outros cujo nome se esfumou na memória.
No PAD havia os que gostavam de futebol e jogavam quando existiam adversários para a equipa que formavam.
Surgiu também, em dada a altura, a oportunidade de formar uma equipa de futebol de salão, que havia de participar num torneio entre militares.
De entre os soldados que integravam o PAD, oriundos do contingente territorial de Angola, havia um negro super dotado para este tipo de desporto.
No entanto, as suas capacidades ficavam diminuídas consideravelmente quando o obrigavam a jogar calçado, tal como os companheiros.
A solução, com os melhores resultados para a nossa equipa, era então jogar descalço.
Só que os adversários nunca aceitavam que ele jogasse descalço, dizendo que era contra as regras, porque na verdade viam que ele tocava com os pés na bola parecendo que a manuseava com as mãos, para além de ser mais certeiro e ter maior potência nos remates.
Mas nem todos praticavam desporto no PAD.
Alguns, como eu, pertenciam à claque de apoio.
Como desportista apenas pratiquei natação, chegando à final nos campeonatos militares de natação, em Tomar, no ano de 1967.
Contudo, em Salazar ainda vivi uma experiência no hóquei em patins, juntamente com o Miguel, mas de curta duração.
Mesmo assim, tudo contribuía para passar o tempo.
Recordo um hipnotizador, com sessões e espectáculos verdadeiramente apaixonantes, e um conterrâneo oriundo de uma longa família de onze irmãos, todos com dote especial para a música, que acompanhei para todo o lado enquanto estivemos juntos, aproveitando a boleia para os concertos e festas que ele animava.
Recordo ainda alguns desportistas profissionais, como os guarda-redes Brassard e Zé Domingues, e outros cujo nome se esfumou na memória.
No PAD havia os que gostavam de futebol e jogavam quando existiam adversários para a equipa que formavam.
Surgiu também, em dada a altura, a oportunidade de formar uma equipa de futebol de salão, que havia de participar num torneio entre militares.
De entre os soldados que integravam o PAD, oriundos do contingente territorial de Angola, havia um negro super dotado para este tipo de desporto.
No entanto, as suas capacidades ficavam diminuídas consideravelmente quando o obrigavam a jogar calçado, tal como os companheiros.
A solução, com os melhores resultados para a nossa equipa, era então jogar descalço.
Só que os adversários nunca aceitavam que ele jogasse descalço, dizendo que era contra as regras, porque na verdade viam que ele tocava com os pés na bola parecendo que a manuseava com as mãos, para além de ser mais certeiro e ter maior potência nos remates.
Mas nem todos praticavam desporto no PAD.
Alguns, como eu, pertenciam à claque de apoio.
Como desportista apenas pratiquei natação, chegando à final nos campeonatos militares de natação, em Tomar, no ano de 1967.
Contudo, em Salazar ainda vivi uma experiência no hóquei em patins, juntamente com o Miguel, mas de curta duração.
Mesmo assim, tudo contribuía para passar o tempo.
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