O nosso companheiro Avelino, que todos tratamos por Russo, devido à cor do seu cabelo – um ruivo inconfundível – era e será ainda, um grande condutor.
E muitas peripécias por si vividas, teria para contar, como a que eu próprio constatei, quando seu companheiro de viagem.
A dado momento chamo-lhe a atenção para uma luz que acaba de acender-se no painel de instrumentos, na cabina.
Sem qualquer palavra desenrosca a tampa vermelha que protegia a lâmpada, retira-a, lança-a janela fora, coloca de novo a tampa vermelha e diz-me que o problema estava resolvido.
Sem comentário.
Mas uma outra lhe ouvi contar a respeito de um capelão, conhecido como o capelão-operacional, pelas suas investidas em operações que nada tinham a ver com a sua condição de sacerdote.
Aqui se regista também.
Aconteceu quando o Russo se deslocou a uma unidade, por nós apoiada, no norte do sector militar.
Apresentou-se-lhe o capelão dessa unidade com um cinturão cheio de granadas e fortemente armado, acompanhando um negro algemado, que dizia ter de entregar na PIDE, em Malange.
Pedindo boleia, acomodou-se na cabina, sendo o negro preso pelas algemas na grade da caixa de carga.
A dado momento do percurso manda parar a viatura e sugere ao Russo para fazer descer o negro, colocá-lo na picada e simular uma tentativa de fuga com atropelamento, matando-o.
Incrédulo e indignado, o Russo nega-se a fazer tal coisa.
Ainda assim e perante a ordem do perturbado capelão, para que soltasse o preso, sobe para a caixa de carga a fim de o libertar da grade.
Nessa altura o negro olha-o nos olhos e diz-lhe mais ou menos isto: tu não vais fazer-me mal, porque eu já te vi passar muitas vezes na picada e nunca te fiz mal, nem a ti nem ao pessoal do PAD.
Depois disto, é um Russo decidido que enfrenta o capelão, dizendo-lhe que os deixava já ali, ou se queria continuar viagem, o negro seguiria assim até Malange.
E a viagem prosseguiu sem palavras e sem qualquer outro incidente.
Teria o Freitas a ver com este comportamento do detido ?
E muitas peripécias por si vividas, teria para contar, como a que eu próprio constatei, quando seu companheiro de viagem.
A dado momento chamo-lhe a atenção para uma luz que acaba de acender-se no painel de instrumentos, na cabina.
Sem qualquer palavra desenrosca a tampa vermelha que protegia a lâmpada, retira-a, lança-a janela fora, coloca de novo a tampa vermelha e diz-me que o problema estava resolvido.
Sem comentário.
Mas uma outra lhe ouvi contar a respeito de um capelão, conhecido como o capelão-operacional, pelas suas investidas em operações que nada tinham a ver com a sua condição de sacerdote.
Aqui se regista também.
Aconteceu quando o Russo se deslocou a uma unidade, por nós apoiada, no norte do sector militar.
Apresentou-se-lhe o capelão dessa unidade com um cinturão cheio de granadas e fortemente armado, acompanhando um negro algemado, que dizia ter de entregar na PIDE, em Malange.
Pedindo boleia, acomodou-se na cabina, sendo o negro preso pelas algemas na grade da caixa de carga.
A dado momento do percurso manda parar a viatura e sugere ao Russo para fazer descer o negro, colocá-lo na picada e simular uma tentativa de fuga com atropelamento, matando-o.
Incrédulo e indignado, o Russo nega-se a fazer tal coisa.
Ainda assim e perante a ordem do perturbado capelão, para que soltasse o preso, sobe para a caixa de carga a fim de o libertar da grade.
Nessa altura o negro olha-o nos olhos e diz-lhe mais ou menos isto: tu não vais fazer-me mal, porque eu já te vi passar muitas vezes na picada e nunca te fiz mal, nem a ti nem ao pessoal do PAD.
Depois disto, é um Russo decidido que enfrenta o capelão, dizendo-lhe que os deixava já ali, ou se queria continuar viagem, o negro seguiria assim até Malange.
E a viagem prosseguiu sem palavras e sem qualquer outro incidente.
Teria o Freitas a ver com este comportamento do detido ?
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